Você sabia que o desenvolvimento da linguagem nos bebês pode ser afetado pelo uso excessivo da tecnologia?

Vamos falar mais sobre uma pesquisa que o Blog Homeopatia e Saúde, que é uma publicação da Clínica Similia – Homeopatia de qualidade em São Paulo – que fica na região da Paulista, uma clínica vinculada ao Dr. Ariovaldo Ribeiro e a Dra. Ana Lucia Dias Paulo, encontrou na web e agora vai compartilhar com vocês.

Como os aparelhos eletrônicos podem interferir no desenvolvimento da linguagem nos bebês?  Bem, isso acontece porque os eletrônicos diminuem a interação dos pequeninos com outras crianças e com os pais, é o que informa um estudo publicado pela revista científica JAMA Pediatrics, segundo esse estudo crianças que passam muito tempo com brinquedos tecnológicos com luzes que piscam, falas e músicas, em detrimento aos tradicionais, acabam tendo uma diminuição na quantidade e qualidade da linguagem.

Neste estudo os pesquisadores analisaram bebês entre 10 e 18 meses, eles perceberam que quando um brinquedo eletrônico estava presente havia uma menor interação verbal entre as crianças e os adultos. Com relação aos bebês que interagiram com livros e outros objetos, como os blocos de madeira, falavam mais com os pais durante as atividades.

O que é uma boa noticia, já que os brinquedos tecnológicos são muito caros, sendo essa uma boa oportunidade para os pais incentivarem os seus filhos a trabalhar com a imaginação, também sendo uma alternativa viável nestes tempos de crise econômica.

Por um período de 15 meses os pesquisadores acompanharam de perto a intimidade das brincadeiras caseiras de 26 famílias. A interação foi dividida segundo três grupos de objetos: brinquedos tradicionais, livros infantis e aparelhos eletrônicos (que tinham som e acendiam luzes, imitavam um computador e um celular).

Levando-se em conta a linguagem, os apontamentos mostraram que quando as crianças interagiam com os eletrônicos vocalizaram em média 28% a menos ao se comparar com os brinquedos tradicionais, e 35% a menos em relação ao uso dos livros. Da mesma forma os pais se comunicaram menos, numa média de 39,62% por minuto em oposição a 55,56% nas brincadeiras que contavam com os brinquedos tradicionais, e 66,69% abaixo das sessões de leitura de livros infantis.

Quando as luzinhas estão acesas a interação entre os adultos e crianças também é prejudicada. Já que a comunicação entre eles fica 51% menor se compararmos com os brinquedos tradicionais, em relação aos livros essa diferença fica ainda mais visível já que o percentual de respostas dos pais é 66% menor.

Por meio das análises foi possível verificar que o livro proporciona uma maior interação entre os adultos e crianças, visto que ele inspira um tipo de script para a interação. Apesar de menos eficaz, os bloquinhos são uma boa opção para os adultos que não querem ler para os pequenos.

Revista Neuro Educação: https://goo.gl/5TAZlB

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