O verão e o período de maior proliferação da dengue; o combate ao mosquito Aedes Aegypti é fundamental para evitar a doença e a homeopatia oferece o melhor tratamento para os infectados

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Durante o Verão, uma das principais preocupações da população brasileira em relação à saúde tem nome e sobrenome: Aedes Aegypti. Esse pequeno mosquito, parecido com um pernilongo, é o transmissor da dengue. Sua larva, extremamente resistente, fica aguardando a chegada das águas – da chuva ou qualquer outra – para se reproduzir.

Em 2013, foram detectados 1.452.489 casos da doença em todo o país, de acordo com o Portal da Saúde do SUS. Esse número é quase 3 vezes superior ao anotado em 2012. Agora, a situação mostra-se ainda mais preocupante pois, com a crise hídrica, muitas famílias armazenam águam limpa, fundamental para a reprodução dos mosquitos, em recipientes como baldes e caixas dágua, por vezes sem tampa. Existe o risco de um surto ainda mais expressivo do que os que acompanhamos nos últimos anos.

A doença

O vírus causador da dengue possui quatro sorotipos diferentes; assim, uma pessoa que já tenha sido infectada pela dengue corre o risco de ser contaminada por outro subtipo da doença. Todos os tipos causam os mesmos sintomas: febre alta; dores de cabeça, musculares e nas articulações; cansaço e indisposição; enjôos, vômitos, etc. Muitas vezes esses sintomas são confundidos com uma gripe normal. Essa coincidência de sintomas pode levar à automedicação e causar um problema grave, já que portadores do vírus da dengue não devem ingerir paracetamol.

A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas.

Tratamento

Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue: tratam-se os sintomas decorrentes da doença. Nesse sentido, a homeopatia tem se mostrado bastante eficiente. Em 2007, o doutor Renan Marino desenvolveu um remédio homeopático composto de Eupatorium Perfolatium – planta de ação analgésica sobre as dores do corpo; Phosphorus, um mineral que protege as funções hepáticas comprometidas pela ação do vírus; e Crotalus Horridus, que é preparado com veneno de cascavel e auxilia na coagulação do sangue. Assim, o medicamento atua positivamente no organismo dos infectados, podendo ser utilizado inclusive em casos de dengue hemorrágica.

A eficiência do medicamento foi tanta que diversas prefeituras o incluíram entre os tratamentos disponíveis na rede pública de saúde. Um dos principais exemplos vem do estado Rio de Janeiro. Macaé sofreu uma grande epidemia em 2007, com mais de 250 mil casos confirmados da doença. No ano seguinte, com a adoção da homeopatia, o número caiu 60%. Além de recomendar aos pacientes já infectados, as gotinhas homeopáticas foram distribuídas para a população – cerca de 156 mil doses para os 188 mil habitantes. Num segundo momento, outras 60 mil doses foram entregues ao público. Na terceira campanha, chegou-se à 200 mil doses. A campanha teve, ao todo, 5 etapas. A iniciativa reduziu, drasticamente, o número de casos da doença e teve como principal vantagem para o município, além da eficácia, o baixo custo.

Depois do sucesso alcançado em Macaé, outras cidades aderiram ao tratamento homeopático. E, mesmo nas localidades onde o uso da homeopatia não é incentivado pelas prefeituras, ela pode e deve ser usada no tratamento da doença. Por isso, caso apresente os sintomas, procure seu médico homeopata. Além da necessidade da detecção da doença já no início, o tratamento adequado é fundamental para vencer a dengue!

Vale lembrar que o combate à dengue começa em casa! Então, nada de deixar água limpa em recipientes destampados. Combater a proliferação dos mosquitos é o primeiro passo para evitar o contágio.