A primeira substancia a adoçar artificialmente foi descoberta em 1878 e logo foi, e ainda é, indicada para quem quer consumir algo doce e não pode (ou não deve) consumir açúcar. No texto de hoje do Blog Similia Homeopatia e Saúde vamos saber as verdades sobre os adoçantes.

img_01Segundo a nutricionista Giórgia Suhelen Pfeifer, adoçantes artificiais: são o pior tipo de “alimento” que você pode consumir. “Quem pensa que vai emagrecer tomando adoçante ou refrigerante diet não sabe o veneno que ingere, e o aspartame é o de longe, o ‘pior dos piores’, pois o corpo metaboliza o aspartame quebrando-o em duas substâncias tóxicas: o formaldeído (formol), que provoca danos ao DNA celular, e o metanol (que provoca cegueira).”, explica a nutricionista no texto chamado “Adoçantes artificiais e sua saúde”.

Vamos explicar os tipos mais comuns:

 

Aspartame:

Já que já falamos dele, vamos começar por ele. O aspartame chegou ao mercado no final dos anos 1980, depois que uma série de estudos encontrou evidências de que a sacarina estaria ligada a casos de câncer na bexiga em ratos. Éé 200 vezes mais doce que o açúcar e produz 4 kcal de energia por grama. Mas já que a quantidade necessária para adoçar uma lata de refrigerante é pouca, ele ainda é classificado como um adoçante artificial não-calórico. O aspartame também é considerado o adoçante mais próximo do açúcar em termos de correspondência de sabor.

Conforme já explicado as sustâncias químicas que se formam quando o aspartame é metabolizado pelo organismo precisam ser processadas. Nessa etapa o fígado é o órgão requisitado para metabolizar essas substâncias e nesse processo gasta mais energia com o metabolismo das substâncias do que com as funções hepáticas, e isso diminui a eficácia do órgão de metabolizar as gorduras. “O resultado final dessa sobrecarga é o acúmulo de gordura no fígado. O lado cômico da história – se é que há um – é que, além de ter um fígado que não consegue processar a gordura adequadamente, o aspartame aumenta o apetite e induz ao ganho de peso”, explica a nutricionista.

Sucralose

Descoberta em 1976. A sucralose é um edulcorante sintético, com poder adoçante 600 vezes maior do que a sacarose. Não é calórico e possui sabor agradável. No caso da sucralose em sua formula um elemento perigoso, que precisa ser eliminado do organismo, o cloro. Mas se esse elemento precisa ser eliminado do organismo, porque consumi-lo? Para Giórgia é só uma questão de tempo para que os problemas relacionados ao consumo de sucralose aumentem. “Assim como o aspartame, a sucralose é um bom inseticida. Um estudo foi publicado em setembro de 2006 no International Journal of Parasitology mostrando que pulverizar as plantas com sucralose afasta os mosquitos e os impede de proliferar”, explica a nutricionista como um bom motivo para evitar o consumo dessa substância.

 

Refrigerante diet ou zero

REFRI NUNCA MAISComo o refrigerante tem o equivalente a dois centímetros de açúcar numa lata, isso é, 6,5 vezes a quantidade normal de glicose que uma pessoa precisa. Isso sobrecarrega o pâncreas, que precisa produzir insulina suficiente para lidar com esta glicose. Com o tempo, o corpo começa a desenvolver uma resistência à insulina e provocar graves alterações hormonais, atingindo o fígado, a tiróide e todo o sistema endócrino. Então quem toma refrigerante diet ou zero acha que está fazendo uma opção saudável. Mas não é bem assim.

Os adoçantes artificiais têm vida muito curta, e o aspartame, por exemplo, depois de 3 semanas molhado passa a ter gosto de pano velho e sujo. Para evitar isso, adiciona-se uma infinidade de substâncias químicas: “Um para esticar a vida do aspartame, outro para neutralizar o gosto desse conservante, outro para clarear a cor desses dois compostos juntos (que deixam o líquido turvo), outro para manter esta terceira substância em suspensão (senão ela deposita no fundo da embalagem), outro para evitar a cristalização do adoçante, outro para realçar o “sabor”, outro para equilibrar o ácido cítrico e o ácido ortofosfórico que sofrem influências dos compostos químicos anteriores… E assim vai. A lista é enorme…,” explica a nutricionista com um bom argumento para preferir água à qualquer tipo de refrigerante.

 

Stevia Rebaudiana

Uma luz no fim do túnel. Descoberta em 1905 e muito difundida no Japão, esta planta é originária da fronteira do Brasil com o Paraguai. Das suas folhas se extrai o steviosídeo, edulcorante natural de sabor doce retardado com poder adoçante 300 vezes maior do que a sacarose. Tem boa estabilidade em altas ou baixas temperaturas. Pode ser consumida sem nenhuma contra-indicação por qualquer pessoa. Não produz cáries, nem é calórica, tóxica, fermentável ou metabolizada pelo organismo. IDA correspondente a 5,5 mg/kg de peso corpóreo.