A disputa do controle do ar-condicionado pelo conforto térmico é velha conhecida dos friorentos e calorentos que trabalham em escritório. O que muitos não sabem é que efetivamente existem normas de funcionamento que devem ser seguidas para evitar problemas de saúde.

Tanto a alta quanto a baixa temperatura, quando não equilibradas às necessidades do corpo, podem causar uma série de problemas, não só na disposição dos funcionários, como também na tomada de decisões e na saúde em geral.

Transpiração, irritabilidade e fadiga, por exemplos, são sintomas comuns entre os “calorentos” quando a temperatura está acima do aceitável. Por outro lado, ambientes muito frios exigem maior gasto energético do metabolismo para se adaptar à temperatura e podem afetar diretamente a produtividade dos funcionários.

Um estudo da Universidade Cornell (EUA), realizado em 2004, concluiu que os funcionários são propensos a cometer mais erros em ambientes com temperaturas muito baixas. E constatou que, quando a temperatura passava de 20ºC para 25ºC, caíam em 44% os erros de digitação e a produtividade ultrapassava a marca de 100%.

Além disso, temperaturas muito geladas podem propiciar o surgimento de infecções respiratórias e piorar quadros de alergia através do ressecamento das vias respiratórias. Contudo, alterar drasticamente a temperatura, alternando entre frio e calor também não é a solução e pode ser igualmente prejudicial. O ideal seria manter uma temperatura ambiente, em consenso com todos os colegas de partilham o ambiente de trabalho.

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