Quando o casal já possui filho ou filhos e uma nova criança chega ao lar, é hora de se atentar para a adaptação dos irmãos para que não haja conflito, a criança não se sinta rejeitada e também não haja ciúme do novo irmãozinho. A chegada de um novo integrante na família é sempre motivo de alegria, e é importante que os pais estejam preparados para lidar com os percalços que podem surgir. Vamos abordar este assunto nesta publicação do blog Homeopatia e Saúde, com orientações feitas pela Dra. Ana Lucia Dias Paulo, da Clínica Similia.

Para a médica, os pais amam os filhos de forma igual, só que essa compreensão às vezes não é tão clara para as crianças, uma vez que não pensam como os adultos. “Quando o recém-nascido chega em casa, uma maneira de apresentar o novo membro da família para os outros integrantes é quem chega, oferecer a quem já está no lar um presente”, comenta Ana Lucia, comparando ao comportamento dos presidentes quando visitam outros países.

O presente não precisa ser caro, porque o que conta aqui é o gesto. “Pode ser tudo simples, uma vez que são os pais que vão comprar o presente, mas uma pequena lembrança porque o presente costuma ter um valor especial para quem o recebe, criando já a ideia de construção de um laço de amizade”, pontua. Se por um acaso, durante o dia a dia, uma situação de ciúme surgir – sentimento natural do ser humano – é preciso sensibilidade para lidar com esse embate.

“O sentimento de ciúme, ou outros como raiva, não surgem das crianças. Em geral as crianças são alimentadas com outros sentimentos, portanto os pais ou parentes que convivem próximos devem cultivar outros valores como o sentimento de amor, respeito, amizade e evitar comparar os irmãos, enaltecer um e desmerecer outro. É preferível evitar a frase ‘dá para ele, porque ele é pequeno’, porque aos olhos da criança, todos eles são pequenos. Ela deve dar por ser um irmão”, explica.

Para o blog Homeopatia e Saúde, vinculado à Clínica Similia e a Dr. Ana Lucia Dias Paulo e também o Dr. Ariovaldo Ribeiro Filho, os exemplos de boa convivência, em geral, devem ser dados pelos adultos, explicando como se portar, como tratar o outro e como conviver com outras pessoas. As crianças são reflexo do meio em que vivem.