Quem tem uma pessoa com autismo na família sabe o quanto essa síndrome é desafiadora para todos os envolvidos. O autismo é um distúrbio sócio interativo que necessita de acompanhamento de diversos especialistas. Além do uso de medicamentos para controlar os problemas que podem fazer parte da rotina de quem vive com a síndrome.

O Blog Homeopatia e Saúde, um espaço informativo da Clínica Similia Homeopatia de qualidade em São Paulo – próximo da Av. Paulista, filiada ao Dr. Ariovaldo Ribeiro e a Dra. Ana Lucia Dias Paulo, trouxe mais essa matéria cedida pela Dra. Ana Lucia que falou sobre autismo e homeopatia.

Vamos entender o autismo como uma síndrome, ou seja, a criança pode apresentar diferentes características, podendo ser de diferentes influências as quais vamos citar mais adiante. Foi assim que a Dra. Ana Lucia começou o nosso bate papo sobre autismo e homeopatia.

Entretanto quando mais cedo for feito o diagnóstico, melhor será a possibilidade de evolução. Como este diagnóstico precoce nos parece, cada vez mais, frequente, a família e o pediatra devem estar atentos aos mínimos sinais que os coloque em frente a esta possibilidade.

Sinais de que a criança tem autismo

Como, por exemplo, um bebê de 2-3 meses que não é capaz de olhar para o rosto do adulto, nem mesmo interagir com ele. Vamos pensar que os bebes, se sentem felizes com o adulto conversando ou brincando com ele, por isso devemos, no mínimo, achar algo não está bem.

Ou se aos 6-8 meses além de não interagir não demonstrar nenhum esforço em se comunicar, seja verbalmente ou corporal. Ainda temos aquele bebê que se incomoda muitíssimo com barulhos externos. Se irrita demasiadamente com brinquedos sonoros bem como apresenta atitudes repentinas. Mostrando cada vez mais atitudes de isolamento, ou simplesmente ficar o tempo todo sentado balançando o corpo para frente e para trás.

Por isso a homeopatia sendo uma medicina com abordagem da totalidade do paciente, pode sim, ajudar no controle do autismo. Principalmente nos casos em que o problema é diagnosticado o mais precoce possível.

Segundo a Dra. Ana Lucia Dias Paulo episódios durante a gestação pode causar autismo. Pois estes pacientes podem apresentar tanto alterações bioquímicas do organismo como anormalidades cromossômicas. Além de ser facilitado por fatores ambientais, como a gestante exposta a ambientes onde há presença de metais pesados (chumbo e mercúrio) e outras complicações durante a gravidez ou parto.

Ainda existem pesquisas que apontam para algumas vacinas aplicadas no decorrer da gestação ou o excesso do ácido fólico durante a gravidez. Essas e outras possibilidades estão sendo levantadas, mas não existem conclusões definitivas sobre esse assunto. Nem quais vacinas poderiam causar esses eventos. Nem se  o uso do ácido fólico, e qual a quantidade, seria capaz de induzir essas alterações. Por enquanto são apenas hipóteses, principalmente se considerarmos a predisposição existente em algumas famílias para tal acontecimento.

Sobre o benefício de terapias

Como podem existir diferentes tipos de autismo. Dependendo do seu grau de comprometimento terapias diferentes podem ser necessárias, explica a Dra. Ana Lucia quando questionada sobre a necessidade de terapia para o autismo e homeopatia.

Dentre as terapias que podem beneficiar os autistas temos: sessões de fonoaudiologia para melhorar a fala e comunicação. Terapia comportamental para facilitar o convívio diário. Terapias em grupo que podem ser alguma atividade física como a natação, desde que a criança se sinta confortável na água, para melhorar a interação social da criança.

Apesar do autismo ainda não ter cura, o tratamento, quando realizado corretamente, pode facilitar os cuidados com a criança. E, principalmente, tornar a vida do autista e dos familiares bem mais fácil.

Somente com paciência, amor e atenção dos familiares a criança pode levar uma vida bem próxima da normalidade, podendo estudar e futuramente trabalhar sem restrições, fez questão de pontuar a Dra. Ana Lucia Dias Paulo.